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Claudia, 51 anos - Massoterapeuta

Descobri que tinha perda auditiva há 15 anos, quando fiz uma audiometria de rotina na empresa que trabalhava. Na época, a fonoaudióloga me orientou à procurar um otorrino, o qual constatou que a perda era muito pequena, sendo assim, nada foi feito. Passados 5 anos, aproximadamente, comecei a trabalhar como massoterapeuta e percebi que minha perda auditiva havia evoluído, pois não conseguia entender o que meus clientes falavam. Fiz novamente a audiometria e, dessa vez, fui diagnosticada com otoesclerose.
A partir de então, comecei a usar aparelho auditivo nos dois ouvidos e continuo até hoje, mesmo após ter feito uma cirurgia no ouvido esquerdo em 2011 e recuperado 75% da audição. Hoje estou no meu 2° aparelho auditivo e este tem com muitos recursos. Através de um aplicativo que baixei no meu celular, posso falar e ouvir com clareza as pessoas em ambientes com muito barulho, regular para ouvir a televisão ou aumentar e diminuir o volume no próprio aparelho ou pelo celular. Levando em conta que o modelo do meu aparelho é intermediário, e que também foi feita uma regulagem exatamente para a minha deficiência auditiva (de graves e agudos), posso dizer que a variedade de aparelhos existentes no mercado atual é grande, sendo possível contemplar diversos casos.
Existem outros com muito mais tecnologia e que são no modelo interno ou externo (que fica atrás da orelha) como é o meu caso e mesmo assim é muito discreto. Por fim, digo que toda essa jornada exige muita dedicação, tanto do paciente quanto do profissional, mas que vale muito a pena, pois ouvir é um dos sentidos mais preciosos que temos na vida, não deixe este sentido morrer dentro de você.